terça-feira, 19 de junho de 2012

Porto de abrigo


Não me importa
Se as palavras que escrevo serão lidas
Se os poemas a que me entrego serão entendidos

Não escrevo para aparecer,
Escrevo para desabafar
Para me sentir bem
No fundo para esquecer

Não sei se é uma arte
O que faço
Ou se não tem assim tanto valor

Escrevo porque me faz bem
Escrevo porque a poesia
É o melhor ouvinte,
O melhor confidente
Como ela não há ninguém

A poesia é o porto de abrigo
É um porto sempre por achar
Porque a cada dia que passa
Surgem novos desafios,
Novas felicidades,
Novas indecisões,
Novas recordações
Novas palavras para escrever.

Marisa V

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